Pelas nove horas, do dia vinte e quatro de outubro, deu-se início à prática relativa à unidade curricular. Dirigimo-nos ao gabinete da diretora, a quem competiu a distribuição das sete alunas pelas respetivas salas. Foi-nos proposta a sala Laranja, constituída por quinze crianças, com idades compreendidas entre os dezoito meses e os três anos.

A rotina iniciou-se pelas nove horas, com a distribuição de uma peça de fruta (banana), pelas crianças já presentes. Com esta atividade, foi-nos possível observar as divergências na forma como cada criança reagia à situação.

Seguidamente, dirigiram-se para a casa de banho, onde os mais velhos utilizavam a sanita e os mais novos o bacio. Neste período, podemos concluir que este grupo de crianças apresentava heterogeneidade no que diz respeito ao controlo dos esfíncteres, visto que algumas já demonstravam algum domínio, enquanto outras necessitavam de usar fralda e ainda tinham dificuldade neste controlo.

Posteriormente, deslocamo-nos à sala, onde, de forma silenciosa, sentaram-se no colchão/tapete, segundo a ordem da educadora. Realizou-se a marcação das presenças, num comboio (cartaz) que se encontrava na parede. Aleatoriamente, a educadora mostrava uma fotografia e as crianças tinham de identificar a quem pertencia. Após esta identificação, a criança dirigia-se ao comboio e colocava a sua foto numa janela à sua escolha.

Pelas dez horas, foram cantadas diversas músicas, como forma de dar os “bons dias”. Este bom dia foi dado individualmente: a cada criança, à educadora, às auxiliares, e a Jesus (carácter religioso).

Uma vez que a quinta feira é o “dia da música”, cada criança teve a oportunidade de tocar xilofone ao som de uma música por ela escolhida, enquanto os restantes acompanhavam cantando.

Como o tempo não estava favorável à saída das crianças para o pátio, o recreio realizou-se na sala de cinema, onde assistiram a um filme. Durante esta visualização, concluimos que cada criança reagia de maneira diferente à atividade proposta, havendo diferentes manifestações de interesse.

Neste período, a educadora aproveitou para fazer uma pausa.

Antes do almoço, foram colocados os babetes e, depois, foi feita a higiene de cada criança.

Por volta das onze horas, foram encaminhadas para a cantina, onde as refeições já se encontravam prontas e dispostas nas mesas. Podemos observar que todas as crianças se alimentavam sozinhas, algumas com mais dificuldade do que outras, no que diz respeito à utilização dos talheres.

Acabado o almoço, as crianças foram, novamente, à casa de banho. Estas permaneciam sentadas num período mais prolongado, pois, de seguida, iriam dormir. Destaque-se que foi necessária a colocação de fraldas nos meninos que ainda não tinham um controlo dos esfíncteres totalmente adquirido.

Por último, por volta das doze horas, foram levadas para o dormitório, onde cada uma se dirigiu à cama identificada. Podemos observar que algumas crianças adormeceram mais cedo e que outras apresentaram uma maior dificuldade em adormecer.

Durante o período de descanço, a educadora permaneceu no dormitório, preparando atividades ou organizando documentos.