"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo."  (Nélson Mandela)

 

 

 

Após a observação, foi-nos possível interpretar as estratégias utilizadas não só pela educadora, mas também pelas auxiliares e pela diretora.

Estas estratégias eram manifestadas através de jogos, peças de teatro, canções, utilizando diversos materiais, e também através da própria rotina.

Podemos apontar a estimulação da criatividade e o desenvolvimento das habilidades motoras, nomeadamente a motricidade fina. Também podemos apontar o facto de durante a realização das atividades, as crianças se divertirem ao mesmo tempo em que são estimuladas, interiorizando de forma inconsciente novas aquisições, que lhes permitirão evoluir na sua interação com o meio e com os outros.

Por exemplo, no dia do Pão por Deus realizou-se uma peça onde as personagens eram peças de fruta típicas da época, representadas de uma forma apelativa e que dialogavam entre si, fazendo com que as crianças desenvolvessem e adquirissem a noção da forma, da cor, do sabor, do nome e outras caraterísticas destas frutas. Esta atividade foi complementada com o lanche no qual a partilha era o principal objetivo da educadora.

No jogo das cadeiras, verificamos que enquanto as crianças se moviam de forma livre e espontânea, também eram orientadas para uma noção de quantidade, pelo que a educadora, sempre que retirava uma cadeira, salientava o número de cadeiras restantes. Nesta mesma atividade, foi desenvolvida a noção de género masculino e feminino.

Contudo, também observamos estratégias que poderiam ser melhoradas, a nosso ver. No que diz respeito às auxiliares, poderiam ser mais compreensivas e calmas no momento das chamadas de atenção. As repreensões deveriam ter não só como finalidade a alteração de comportamentos e atitudes menos corretas, mas também a valorização dos bons comportamentos.

É de salientar que deveria ser melhorado o ambiente onde as crianças faziam a sesta, com mais um pouco de serenidade.