top of page

Após os quatro dias de observação, foi, então, possível apercebermo-nos de que todas as atividades, desde as mais simples às mais complexas, pareciam procurar a estimulação de diferentes competências da criança.

Consideramos como actividade mais simples o momento da marcação das presenças, situação que estimulava as crianças ao desenvolvimento da memória visual, pelo esforço em reconhecer as fotogafias dos colegas; da noção de pertença a um grupo e da identidade individual, quando eram solicitadas a colocar a sua fotografia no comboio. 

Como atividade mais complexa, selecionamos o contacto com novos instrumentos músicais, como o xilofone, e também a participação em alguns jogos, como o "Jogo das Cadeiras", pois demonstraram-se como sendo atividades que exigiam uma coordenação mais apurada entre as capacidades cognitivas e as capacidades motoras.

Também no momento do recreio, as crianças eram alvo de uma estimulação através dos equipamentos que se encontravam no espaço, como os baloiços e os escorregas. Estas eram também estimuladas no momento da refeição através de canções e também no momento antes de dormirem, onde elas próprias é que retiravam o seu calçado.

No que diz respeito à autonomia, é possível afirmar que existiam diferentes graus dentro da mesma sala de atividades.

Assim, existiam crianças com maior autonomia no tratamento da  higiene pessoal e no momento das refeições, inclusive que recusavam ser auxiliadas. Por outro lado, algumas crianças apresentavam uma grande dependência da educadora e das auxiliares.

Contudo, pode-se afirmar que este grau de autonomia não era diretamente proporcional às diferentes idades existentes na turma, uma vez que não se pôde verificar que as crianças mais novas possuiam uma maior dependência. Neste sentido, observamos que tanto as auxiliares como a educadora estavam permanentemente a estimular esta mesma competência através de diversas atividades.

Ambiente de Estimulação

bottom of page